8.2.08

Começando com Sim

Não sei bem por quê mas toda a vez que vou querer começar um texto me aparece a palavra SIM na cabeça. Será uma aceitação? É sempre a primeira palavra a vir à minha cabeça quando vejo uma folha em branco. O assunto que quero tratar: a mulher e o amor. Tentarei.

(A revelação de um amor inevitável)

Sim! Aceito aquilo que um dia pensei ser seu. Não era. Era meu. Do meu mais dentro possível. Tive que olhar bem no fundo e mesmo assim só enxerguei porque não tive escolha. Eu sempre escolheria vê-lo em você. Meu amor. Meu amor que me ama e que eu amo. Meu amor que é mãe, amante, irmão. Meu amor que nunca diz não... Não posso encontrá-lo em você porque agora sei. Ele está em minha entranhas, em minhas lágrimas sinceras, no meu sorrir... espontaneamente...

Sei.

O que faço agora se não posso mais procurar?
Desespera-me a idéia de estar e ser o meu próprio amor. Sendo. É uma sensação real e cada vez mais verdadeira, autêntica.
O que, ao final, restará para você, ser já amado, lacuna? Será o novo? O abismo? O outro? Não mais a busca pelo meu amor...
Que profunda tristeza saber disso...
Na minha verdade essa certeza grita: É verdade! Sempre busquei a verdade...

Te chamarei de amor mesmo assim! Terei o romance mais fundo quando ver minha face nos teus olhos e me alimentarei do seu verdadeiro amor! Aquele que vive dentro do seu dentro mais profundo. E o meu amor amará o seu amor.